A tradição de evitar carne vermelha na Sexta-Feira Santa atravessa gerações. Mas de onde vem esse costume? E o que é permitido comer neste dia? A gente te explica: Durante a Semana Santa, especialmente na Sexta-Feira da Paixão, é comum que muitas famílias cristãs evitem consumir carne vermelha.
A prática é tão antiga que já virou hábito para muita gente — mesmo entre quem não conhece exatamente a origem da tradição. Mas afinal, por que não se come carne na Sexta-Feira Santa? E o que está por trás dessa escolha?
A Sexta-Feira da Paixão e o luto pelo sacrifício de Cristo
A Sexta-Feira Santa é o dia em que os cristãos lembram o sofrimento e a crucificação de Jesus Cristo. É uma data de recolhimento, oração e penitência. Evitar certos alimentos, como a carne vermelha, é uma forma simbólica de respeito ao sacrifício de Cristo, que entregou sua vida para a salvação da humanidade, segundo a fé cristã.
A tradição é especialmente seguida pelos católicos, que, por orientação da Igreja, praticam a abstinência de carne em sinal de penitência.
Por que justamente a carne vermelha?
A carne vermelha, como bovina ou suína, é associada à fartura, celebrações e prazer à mesa. Ao abrir mão desse alimento nesse dia, os fiéis expressam humildade e sacrifício pessoal. A escolha do peixe como substituto também tem raízes bíblicas, já que ele é associado a Cristo e aos seus primeiros discípulos — muitos dos quais eram pescadores.
Além disso, o peixe é considerado um alimento mais “simples”, o que dialoga com o espírito de austeridade e recolhimento que marca a data.
O que pode comer na Sexta-Feira Santa?
Segundo a orientação católica, não se consome carnes de animais de sangue quente, como boi, porco, frango, cordeiro e outros. Porém, são permitidos alimentos como:
- Peixes (de qualquer tipo);
- Ovos;
- Leite e derivados;
- Legumes, verduras e frutas;
- Grãos e cereais (como arroz, feijão, lentilha).
- E se eu não seguir essa tradição?
- Não existe uma punição para quem não segue, mas a prática da abstinência é fortemente recomendada pela Igreja para os fiéis católicos, especialmente para pessoas entre 14 e 59 anos. Para muitos, é também uma forma de se reconectar com a fé e refletir sobre o verdadeiro significado da data.
Tradição no Pará: peixe na mesa, fé no coração
No Pará, o costume de comer peixe na Sexta-Feira Santa é seguido por milhares de famílias. Os mercados municipais, como o Ver-o-Peso em Belém, ficam cheios nos dias que antecedem o feriado. O filhote, o pirarucu, a dourada e o tucunaré são os mais procurados, muitas vezes preparados ao molho, assados ou em caldeiradas.
Mais do que um hábito religioso, para muitos paraenses essa tradição também é uma forma de manter vivas as raízes culturais e familiares.
Um gesto simbólico que atravessa séculos
Deixar de comer carne vermelha na Sexta-Feira Santa pode parecer uma atitude simples, mas ela carrega um profundo simbolismo de respeito, fé e espiritualidade. É um convite para olhar para dentro, refletir sobre a vida e sobre o que representa o sacrifício de Jesus Cristo — não apenas em palavras, mas também em gestos.
O Liberal
A tradição de evitar carne vermelha na Sexta-Feira Santa atravessa gerações. Mas de onde vem esse costume? E o que é permitido comer neste dia? A gente te explica: Durante a Semana Santa, especialmente na Sexta-Feira da Paixão, é comum que muitas famílias cristãs evitem consumir carne vermelha.
A prática é tão antiga que já virou hábito para muita gente — mesmo entre quem não conhece exatamente a origem da tradição. Mas afinal, por que não se come carne na Sexta-Feira Santa? E o que está por trás dessa escolha?
A Sexta-Feira da Paixão e o luto pelo sacrifício de Cristo
A Sexta-Feira Santa é o dia em que os cristãos lembram o sofrimento e a crucificação de Jesus Cristo. É uma data de recolhimento, oração e penitência. Evitar certos alimentos, como a carne vermelha, é uma forma simbólica de respeito ao sacrifício de Cristo, que entregou sua vida para a salvação da humanidade, segundo a fé cristã.
A tradição é especialmente seguida pelos católicos, que, por orientação da Igreja, praticam a abstinência de carne em sinal de penitência.
Por que justamente a carne vermelha?
A carne vermelha, como bovina ou suína, é associada à fartura, celebrações e prazer à mesa. Ao abrir mão desse alimento nesse dia, os fiéis expressam humildade e sacrifício pessoal. A escolha do peixe como substituto também tem raízes bíblicas, já que ele é associado a Cristo e aos seus primeiros discípulos — muitos dos quais eram pescadores.
Além disso, o peixe é considerado um alimento mais “simples”, o que dialoga com o espírito de austeridade e recolhimento que marca a data.
O que pode comer na Sexta-Feira Santa?
Segundo a orientação católica, não se consome carnes de animais de sangue quente, como boi, porco, frango, cordeiro e outros. Porém, são permitidos alimentos como:
- Peixes (de qualquer tipo);
- Ovos;
- Leite e derivados;
- Legumes, verduras e frutas;
- Grãos e cereais (como arroz, feijão, lentilha).
- E se eu não seguir essa tradição?
- Não existe uma punição para quem não segue, mas a prática da abstinência é fortemente recomendada pela Igreja para os fiéis católicos, especialmente para pessoas entre 14 e 59 anos. Para muitos, é também uma forma de se reconectar com a fé e refletir sobre o verdadeiro significado da data.
Tradição no Pará: peixe na mesa, fé no coração
No Pará, o costume de comer peixe na Sexta-Feira Santa é seguido por milhares de famílias. Os mercados municipais, como o Ver-o-Peso em Belém, ficam cheios nos dias que antecedem o feriado. O filhote, o pirarucu, a dourada e o tucunaré são os mais procurados, muitas vezes preparados ao molho, assados ou em caldeiradas.
Mais do que um hábito religioso, para muitos paraenses essa tradição também é uma forma de manter vivas as raízes culturais e familiares.
Um gesto simbólico que atravessa séculos
Deixar de comer carne vermelha na Sexta-Feira Santa pode parecer uma atitude simples, mas ela carrega um profundo simbolismo de respeito, fé e espiritualidade. É um convite para olhar para dentro, refletir sobre a vida e sobre o que representa o sacrifício de Jesus Cristo — não apenas em palavras, mas também em gestos.
O Liberal
