Moradores de 80 comunidades devem ser atendidos
Nesta terça-feira, 8 de julho, o navio-hospital-escola Abaré, da Universidade Federal do Oeste do Pará, começa nova expedição pelo Rio Tapajós. Serão atendidas 80 comunidades ribeirinhas de Santarém, Aveiro e Belterra.
Os atendimentos serão realizados por 80 profissionais da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, integrantes do Projeto Muiraquitã que é uma iniciativa de cultura e extensão universitária da USP. Criado em 2024, o projeto foca o atendimento a populações ribeirinhas e a outras populações em situação de vulnerabilidade.
O coordenador do projeto, professor Victor Vaisberg, informou que essa expedição em parceria com a Ufopa é a primeira ação do Muiraquitã. “Esse é um projeto piloto e espero que seja um projeto perene de nossa universidade. Esperamos continuar essa cooperação com a Ufopa por muitos anos. A ideia é que a gente possa continuar essa iniciativa de assistência, de desenvolvimento discente, de pesquisa e de inovação”, destacou o professor.
Victor, que também é médico, disse que a equipe da USP vai se dividir em dois grupos de 40 pessoas para os 20 dias de atendimentos. São 21 médicos, 45 acadêmicos e 14 técnicos divididos em pessoal de audiovisual, pesquisa e apoio logístico.
Sobre os atendimentos médicos, o professor informou que a equipe é composta por médicos clínicos de múltiplas especialidades, como: medicina de emergência, medicina de família e comunidade, cuidado paliativo, infectologia, pneumologia, pediatria, ginecologia, além de cirurgiões que poderão realizar pequenos procedimentos ambulatoriais. Também compõe o grupo uma equipe de radiologistas, para realizar exames ultrassonográficos, e patologistas clínicos que vão realizar exames a bordo do Abaré.
O administrador da Rede Integrada de Desenvolvimento Humano (RIDH), responsável pela gestão do Abaré, José Dirceu, informou que, nesta segunda-feira, dia 7, haverá um momento de integração envolvendo os voluntários da USP e a equipe do navio-hospital-escola, antes da expedição. Será às 14h no auditório do NTB, na Unidade Tapajós, próximo ao restaurante Universitário. A saída da embarcação está prevista para a madrugada desta terça-feira.
De acordo com o cronograma das atividades, de 8 a 16 de julho serão atendidas comunidades de Santarém; no dia 17, será feita a troca de equipe no porto da Ufopa; de 18 a 22, o Abaré estará nas comunidades de Aveiro e de 23 a 27 de julho nas comunidades de Belterra.
Posteriormente, serão divulgados os cronogramas com as comunidades de Aveiro e Belterra.
Sobre o nome Muiraquitã
Professor Victor Vaisberg informou que nome dado ao projeto Muiraquitã teve inspiração em outras experiências pessoais que ele teve em Santarém. “Eu já tive a oportunidade de vir várias vezes a Santarém e não tem como não se apaixonar. Soube sobre o significado do símbolo [Muiraquitã] e me identifiquei muito. E acho que representa muito o que o nosso projeto traz com o intuito de poder contribuir com o trabalho que já é feito”.
Parceria com o Ministério do Turismo
A expedição do Abaré com a Faculdade de Medicina da USP também está integrada à parceria que a Ufopa firmou com o Ministério do Turismo, assinada no domingo, 6 de julho, na perspectiva do projeto de volunturismo.
Matéria relacionada:
Ministério do Turismo e Ufopa firmam parceria para formação em turismo voluntário a populações ribeirinhas
Ascom/Ufopa
Moradores de 80 comunidades devem ser atendidos
Nesta terça-feira, 8 de julho, o navio-hospital-escola Abaré, da Universidade Federal do Oeste do Pará, começa nova expedição pelo Rio Tapajós. Serão atendidas 80 comunidades ribeirinhas de Santarém, Aveiro e Belterra.
Os atendimentos serão realizados por 80 profissionais da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, integrantes do Projeto Muiraquitã que é uma iniciativa de cultura e extensão universitária da USP. Criado em 2024, o projeto foca o atendimento a populações ribeirinhas e a outras populações em situação de vulnerabilidade.
O coordenador do projeto, professor Victor Vaisberg, informou que essa expedição em parceria com a Ufopa é a primeira ação do Muiraquitã. “Esse é um projeto piloto e espero que seja um projeto perene de nossa universidade. Esperamos continuar essa cooperação com a Ufopa por muitos anos. A ideia é que a gente possa continuar essa iniciativa de assistência, de desenvolvimento discente, de pesquisa e de inovação”, destacou o professor.
Victor, que também é médico, disse que a equipe da USP vai se dividir em dois grupos de 40 pessoas para os 20 dias de atendimentos. São 21 médicos, 45 acadêmicos e 14 técnicos divididos em pessoal de audiovisual, pesquisa e apoio logístico.
Sobre os atendimentos médicos, o professor informou que a equipe é composta por médicos clínicos de múltiplas especialidades, como: medicina de emergência, medicina de família e comunidade, cuidado paliativo, infectologia, pneumologia, pediatria, ginecologia, além de cirurgiões que poderão realizar pequenos procedimentos ambulatoriais. Também compõe o grupo uma equipe de radiologistas, para realizar exames ultrassonográficos, e patologistas clínicos que vão realizar exames a bordo do Abaré.
O administrador da Rede Integrada de Desenvolvimento Humano (RIDH), responsável pela gestão do Abaré, José Dirceu, informou que, nesta segunda-feira, dia 7, haverá um momento de integração envolvendo os voluntários da USP e a equipe do navio-hospital-escola, antes da expedição. Será às 14h no auditório do NTB, na Unidade Tapajós, próximo ao restaurante Universitário. A saída da embarcação está prevista para a madrugada desta terça-feira.
De acordo com o cronograma das atividades, de 8 a 16 de julho serão atendidas comunidades de Santarém; no dia 17, será feita a troca de equipe no porto da Ufopa; de 18 a 22, o Abaré estará nas comunidades de Aveiro e de 23 a 27 de julho nas comunidades de Belterra.
Posteriormente, serão divulgados os cronogramas com as comunidades de Aveiro e Belterra.
Sobre o nome Muiraquitã
Professor Victor Vaisberg informou que nome dado ao projeto Muiraquitã teve inspiração em outras experiências pessoais que ele teve em Santarém. “Eu já tive a oportunidade de vir várias vezes a Santarém e não tem como não se apaixonar. Soube sobre o significado do símbolo [Muiraquitã] e me identifiquei muito. E acho que representa muito o que o nosso projeto traz com o intuito de poder contribuir com o trabalho que já é feito”.
Parceria com o Ministério do Turismo
A expedição do Abaré com a Faculdade de Medicina da USP também está integrada à parceria que a Ufopa firmou com o Ministério do Turismo, assinada no domingo, 6 de julho, na perspectiva do projeto de volunturismo.
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Ascom/Ufopa
